segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Teatro " O apelo da Árvore"
Narrador: Era uma vez, em um lindo dia de primavera, todos os habitantes da floresta, e até o Rio, os córregos e lagos cantavam e dançavam dando as boas vindas à esta estação tão cheia de vida e de alegria.
Juquinha, um garoto que costumava passar alguns dias no sítio para descançar, resolveu entrar na floresta para apreciar as maravilhas desse lugar quando, derepente, deparou-se com uma onça pintada. Com muito medo, já se preparava para correr quando ouviu uma voz que dizia:
Onça pintada: Ei garoto, não tenha medo! Não lhe farei nenhum mal, eu só quero conversar um pouco, pois estou muito triste.
Narrador: Juquinha muito surpreso disse à onça:
Juquinha: nossa! Que susto você me deu, mais tudo bem vamos conversar.
Narrador: e a onça começou a falar das dificuldades que ela e seus amigos estavam enfrentando por causa do egoísmo e da ganância do homem, quando começou chegar animais de todos os lados, também com suas reclamações.
Depois de papo aqui, papo lá, despediram-se e cada um foi para o seu lado.
Juquinha, cansado, resolveu descançar um pouco embaixo de uma linda árvore! O sol estava muito quente e ali havia uma sombra muito boa.
Quando já estava quase dormindo sentiu algumas gotas d´agua caindo em seu rosto.
Ao olhar atentamente para a árvore percebeu que ela estava muito triste e chorando. Juquinha comovido perguntou-lhe:
Juquinha: porque você está chorando? Você é tão bela, forte e alto-suficiente, não tem motivo para tanta tristeza!
Narrador: então a árvore disse ao rapaz:
Árvore: engano seu garoto! Aqui na floresta as coisas andam de mal a pior, estamos sendo impedidos de continuarmos o nosso ciclo de vida. E o pior é que ninguém se dá conta de que, para continuarem nesse planeta é necessário mais atenção á natureza porque fazemos parte um do outro ou melhor; dependemos um do outro.
Então que tal fazermos um pacto de compromisso e respeito mútuo?
Nós ofereceremos a vocês tudo o que precisarem e vocês a nós.
Narrador: - Está bem disse Juquinha já muito preocupado com a situação.
Juquinha: faremos todo o possível para conservar esta maravilha que tanto nos encantam e nos proporciona a vida. Muito obrigado por tudo, logo nos veremos.
Narrador: E a árvore e todos os habitantes da floresta ficaram felizes e esperançosos. E apartir desse dia, humanidade e natureza viveram felizes para sempre.
de Cleide Soares Ribeiro
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Tenho medo
Tenho medo, de perder as florestas,
Os pássaros em festa
Que cantando fazem uma orquestra.
Tenho medo, de não mais ver os rios
E o macaco bugio, que pulando de galho em galho,
Também com medo fugiu.
Onde está o mico leão?, os animais em extinção?
Como dói meu coração!
Ah! Se todos cuidassem da natureza sem distinção,
Com certeza estariam cuidando desta e da futura geração.
de Cleide Soares Ribeiro
Este poema é um grito de socorro em nome das futuras gerações e dos descendentes de cada um de nós.
Portanto, somos todos responsáveis e colaboradores de Deus para que a vida continue.
Criança
Criança
Onde está?
Meio triste meio alegre
Pode vir pra cá!
Rostos meigos e mãos acolhedoras, aqui você vai encontrar.
O seu coraçãozinho feliz sorrirá!
Mamãe contente irá trabalhar e em paz ficará.
Indo e vindo no dia a dia aprenderá e autonomia conquistará.
Sorria pra vida!
Só, você não vai ficar!
O amor e o carinho, aqui você há sempre de encontrar.
de Cleide Soares Ribeiro
Este é um poema inspirado em todos os trabalhos onde o acolhimento, a dedicação, o respeito, o amor e o compromisso são prioridades ao atendimento às crianças.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Saudades
Invadiram nosso espaço
Tirando de nós um pedaço
E nos venceram pelo cansaço.
De tantas lutas em vão
Pelo direito de um pedaço de chão
O nosso grito, não foi ouvido não.
Que saudade das matas
Das pescarias e caçadas
E do banho na cascata.
E dos dias de festa
De muitas cores e danças
Com a pureza de uma criança.
E hoje, como um pássaro na gaiola
Não temos a liberdade outrora
Onde vivíamos em harmonia
Com a fauna e a flora.
de Cleide Soares Ribeiro