domingo, 26 de setembro de 2010

Auto Condenação

Uma árvore que cai

Uma vida que se vai

E muitos ais!

Lamento choroso

Pedindo socorro

E ninguém ouve.

Que pena!

A humanidade se envenena

Ela mesmo se condena.


de Cleide Soares Ribeiro

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Somos todos um

Teatro " O apelo da Árvore"

Narrador: Era uma vez, em um lindo dia de primavera, todos os habitantes da floresta, e até o Rio, os córregos e lagos cantavam e dançavam dando as boas vindas à esta estação tão cheia de vida e de alegria.

Juquinha, um garoto que costumava passar alguns dias no sítio para descançar, resolveu entrar na floresta para apreciar as maravilhas desse lugar quando, derepente, deparou-se com uma onça pintada. Com muito medo, já se preparava para correr quando ouviu uma voz que dizia:


Onça pintada: Ei garoto, não tenha medo! Não lhe farei nenhum mal, eu só quero conversar um pouco, pois estou muito triste.


Narrador: Juquinha muito surpreso disse à onça:


Juquinha: nossa! Que susto você me deu, mais tudo bem vamos conversar.


Narrador: e a onça começou a falar das dificuldades que ela e seus amigos estavam enfrentando por causa do egoísmo e da ganância do homem, quando começou chegar animais de todos os lados, também com suas reclamações.

Depois de papo aqui, papo lá, despediram-se e cada um foi para o seu lado.

Juquinha, cansado, resolveu descançar um pouco embaixo de uma linda árvore! O sol estava muito quente e ali havia uma sombra muito boa.

Quando já estava quase dormindo sentiu algumas gotas d´agua caindo em seu rosto.

Ao olhar atentamente para a árvore percebeu que ela estava muito triste e chorando. Juquinha comovido perguntou-lhe:


Juquinha: porque você está chorando? Você é tão bela, forte e alto-suficiente, não tem motivo para tanta tristeza!


Narrador: então a árvore disse ao rapaz:


Árvore: engano seu garoto! Aqui na floresta as coisas andam de mal a pior, estamos sendo impedidos de continuarmos o nosso ciclo de vida. E o pior é que ninguém se dá conta de que, para continuarem nesse planeta é necessário mais atenção á natureza porque fazemos parte um do outro ou melhor; dependemos um do outro.

Então que tal fazermos um pacto de compromisso e respeito mútuo?

Nós ofereceremos a vocês tudo o que precisarem e vocês a nós.


Narrador: - Está bem disse Juquinha já muito preocupado com a situação.


Juquinha: faremos todo o possível para conservar esta maravilha que tanto nos encantam e nos proporciona a vida. Muito obrigado por tudo, logo nos veremos.


Narrador: E a árvore e todos os habitantes da floresta ficaram felizes e esperançosos. E apartir desse dia, humanidade e natureza viveram felizes para sempre.



de Cleide Soares Ribeiro

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tenho medo

Tenho medo, de perder as florestas,

Os pássaros em festa

Que cantando fazem uma orquestra.


Tenho medo, de não mais ver os rios

E o macaco bugio, que pulando de galho em galho,

Também com medo fugiu.


Onde está o mico leão?, os animais em extinção?

Como dói meu coração!


Ah! Se todos cuidassem da natureza sem distinção,

Com certeza estariam cuidando desta e da futura geração.


de Cleide Soares Ribeiro


Este poema é um grito de socorro em nome das futuras gerações e dos descendentes de cada um de nós.

Portanto, somos todos responsáveis e colaboradores de Deus para que a vida continue.

Criança

Criança

Onde está?

Meio triste meio alegre

Pode vir pra cá!

Rostos meigos e mãos acolhedoras, aqui você vai encontrar.

O seu coraçãozinho feliz sorrirá!

Mamãe contente irá trabalhar e em paz ficará.

Indo e vindo no dia a dia aprenderá e autonomia conquistará.

Sorria pra vida!

Só, você não vai ficar!

O amor e o carinho, aqui você há sempre de encontrar.


de Cleide Soares Ribeiro


Este é um poema inspirado em todos os trabalhos onde o acolhimento, a dedicação, o respeito, o amor e o compromisso são prioridades ao atendimento às crianças.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Saudades

Invadiram nosso espaço

Tirando de nós um pedaço

E nos venceram pelo cansaço.

De tantas lutas em vão

Pelo direito de um pedaço de chão

O nosso grito, não foi ouvido não.

Que saudade das matas

Das pescarias e caçadas

E do banho na cascata.

E dos dias de festa

De muitas cores e danças

Com a pureza de uma criança.

E hoje, como um pássaro na gaiola

Não temos a liberdade outrora

Onde vivíamos em harmonia

Com a fauna e a flora.


de Cleide Soares Ribeiro