Uma árvore que cai
Uma vida que se vai
E muitos ais!
Lamento choroso
Pedindo socorro
E ninguém ouve.
Que pena!
A humanidade se envenena
Ela mesmo se condena.
de Cleide Soares Ribeiro
Uma árvore que cai
Uma vida que se vai
E muitos ais!
Lamento choroso
Pedindo socorro
E ninguém ouve.
Que pena!
A humanidade se envenena
Ela mesmo se condena.
de Cleide Soares Ribeiro
Narrador: Era uma vez, em um lindo dia de primavera, todos os habitantes da floresta, e até o Rio, os córregos e lagos cantavam e dançavam dando as boas vindas à esta estação tão cheia de vida e de alegria.
Juquinha, um garoto que costumava passar alguns dias no sítio para descançar, resolveu entrar na floresta para apreciar as maravilhas desse lugar quando, derepente, deparou-se com uma onça pintada. Com muito medo, já se preparava para correr quando ouviu uma voz que dizia:
Onça pintada: Ei garoto, não tenha medo! Não lhe farei nenhum mal, eu só quero conversar um pouco, pois estou muito triste.
Narrador: Juquinha muito surpreso disse à onça:
Juquinha: nossa! Que susto você me deu, mais tudo bem vamos conversar.
Narrador: e a onça começou a falar das dificuldades que ela e seus amigos estavam enfrentando por causa do egoísmo e da ganância do homem, quando começou chegar animais de todos os lados, também com suas reclamações.
Depois de papo aqui, papo lá, despediram-se e cada um foi para o seu lado.
Juquinha, cansado, resolveu descançar um pouco embaixo de uma linda árvore! O sol estava muito quente e ali havia uma sombra muito boa.
Quando já estava quase dormindo sentiu algumas gotas d´agua caindo em seu rosto.
Ao olhar atentamente para a árvore percebeu que ela estava muito triste e chorando. Juquinha comovido perguntou-lhe:
Juquinha: porque você está chorando? Você é tão bela, forte e alto-suficiente, não tem motivo para tanta tristeza!
Narrador: então a árvore disse ao rapaz:
Árvore: engano seu garoto! Aqui na floresta as coisas andam de mal a pior, estamos sendo impedidos de continuarmos o nosso ciclo de vida. E o pior é que ninguém se dá conta de que, para continuarem nesse planeta é necessário mais atenção á natureza porque fazemos parte um do outro ou melhor; dependemos um do outro.
Então que tal fazermos um pacto de compromisso e respeito mútuo?
Nós ofereceremos a vocês tudo o que precisarem e vocês a nós.
Narrador: - Está bem disse Juquinha já muito preocupado com a situação.
Juquinha: faremos todo o possível para conservar esta maravilha que tanto nos encantam e nos proporciona a vida. Muito obrigado por tudo, logo nos veremos.
Narrador: E a árvore e todos os habitantes da floresta ficaram felizes e esperançosos. E apartir desse dia, humanidade e natureza viveram felizes para sempre.
de Cleide Soares Ribeiro
Tenho medo, de perder as florestas,
Os pássaros em festa
Que cantando fazem uma orquestra.
Tenho medo, de não mais ver os rios
E o macaco bugio, que pulando de galho em galho,
Também com medo fugiu.
Onde está o mico leão?, os animais em extinção?
Como dói meu coração!
Ah! Se todos cuidassem da natureza sem distinção,
Com certeza estariam cuidando desta e da futura geração.
de Cleide Soares Ribeiro
Este poema é um grito de socorro em nome das futuras gerações e dos descendentes de cada um de nós.
Criança
Onde está?
Meio triste meio alegre
Pode vir pra cá!
Rostos meigos e mãos acolhedoras, aqui você vai encontrar.
O seu coraçãozinho feliz sorrirá!
Mamãe contente irá trabalhar e em paz ficará.
Indo e vindo no dia a dia aprenderá e autonomia conquistará.
Sorria pra vida!
Só, você não vai ficar!
O amor e o carinho, aqui você há sempre de encontrar.
de Cleide Soares Ribeiro
Este é um poema inspirado em todos os trabalhos onde o acolhimento, a dedicação, o respeito, o amor e o compromisso são prioridades ao atendimento às crianças.
Invadiram nosso espaço
Tirando de nós um pedaço
E nos venceram pelo cansaço.
De tantas lutas em vão
Pelo direito de um pedaço de chão
O nosso grito, não foi ouvido não.
Que saudade das matas
Das pescarias e caçadas
E do banho na cascata.
E dos dias de festa
De muitas cores e danças
Com a pureza de uma criança.
E hoje, como um pássaro na gaiola
Não temos a liberdade outrora
Onde vivíamos em harmonia
Com a fauna e a flora.
de Cleide Soares Ribeiro